quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Coldplay

O quarteto formado por Chris Martin (piano e voz), Jonny Buckland (guitarra), Guy Berryman (baixo) e Will Champion (bateria) é mais uma das bandas produto de universidades. Martin e Buckland se conheceram em 1996, logo nos primeiros dias de aula na University College London. Da amizade, surgiu o núcleo do que viria a ser o Coldplay. Logo depois Berryman se juntou aos dois e o trio se apresentava como Pectoralz. E finalmente se tornou Coldplay com a entrada de Will Champion, em 1998, que aprendeu a tocar bateria só para entrar no grupo. A banda já fez show na América do Sul, incluindo o Brasil, onde apresentou as canções de Rush of Blood to the Head. Pode-se dizer que a filosofia do grupo segue aquela pregada, já há bastante tempo, por Bono e o U2: rock a serviço de causas nobres liderado por roqueiros bonzinhos, que não abre mão da veia política (protesta publicamente contra o G7 e é “garoto-propaganda” da Made Trade Fair, organização que luta contra o fim da exploração econômico-social do terceiro mundo promovida pelos tubarões que integram o mesmo G7). Chris Martin é o exemplo perfeito desse modelo, apesar de ser um dos alvos preferidos dos tablóides britânicos, por causa de seu casamento com a atriz Gwyneth Paltrow, já revelou em entrevistas recentes, que não se aborrece mais com o assunto. O Coldplay prepara agora músicas para seu quarto álbum, que ainda não tem previsão de lançamento (por volta de fevereiro ou março de 2008).

A Rush Of Blood To The Head (2002)

O sucesso de Parachutes criou grande expectativa diante da chegada de Rush of Bloood. Os fãs, no entanto, não se decepcionaram. Com o selo Capitol, da EMI, o Coldplay lança o seu segundo trabalho de estúdio, A Rush of Blood to the Head, em 2002. O álbum, que foi considerado como um amadurecimento musical por parte do grupo, recebeu melhores críticas e vendeu mais cópias do que o anterior, confirmando que o Coldplay é uma banda de peso. A Rush Of Blood To The Head concerteza é um disco essencial para quem acha que a música é o melhor veículo para a transmissão de sentimentos universais e provocar em cada um uma grande rebordosa emocional.
"Mas, mesmo assim, eu gostaria que cada um de vocês levasse um pouco do que eu senti, sinto e ainda vou sentir cada vez que ouço esse disco. Em um dia, apenas carinho. Em outro, companhia para a solidão. Hoje, a trilha sonora do meu coração. Amanhã, a forma de estar mais perto de quem me faz feliz."*

Faixas:

1. "Politik"
2. "In My Place"
3. "God Put A Smile Upon Your Face"
4. "The Scientist"
5. "Clocks"
6. "Daylight"
7. "Green Eyes"
8. "Warning Sign"
9. "A Whisper"
10. "A Rush Of Blood To The Head"
11. "Amsterdam"
Fonte:
Wikipedia, Bacana e *Whiplash


X&Y (2005)

Muitos são os críticos que torcem o nariz para o som do Coldplay, citando-os como simples cópias de U2, ou mesmo do New Order, mas o fato é que X&Y certamente esvaziará esses comentários e por uma razão bem simples: o Coldplay está em excelente forma, o álbum é bom, está vendendo muito bem, está no topo das paradas de todo o mundo e sim, já produziram suas crias, Keane e Thirteen Senses por exemplo. Mas, acima de tudo, o que conta mesmo é que os fãs amaram as canções de Chris Martin que abordam basicamente temas como esperança, amor e medo. Lançado em junho de 2005, o álbum é o terceiro da banda e foi o mais vendido daquele ano, com 8,3 milhões de cópias vendidas em todo mundo. Apesar de ter recebido algumas críticas que o colocavam como uma cópia do disco anterior, a resposta do público para o trabalho foi imediata. Speed of Sound é, disparada, a melhor (ou mais comercial?) faixa do disco, talvez porque busque a velha fórmula da bateria de Clocks e Daylight. Por isso pode ter sido escolhida como o primeiro single. Apesar da eterna comparação com Radiohead, a banda sempre teve uma identidade superforte, reforçada pela voz inconfundível de Chris Marthin. Felizmente nada mudou em X&Y. Letras lindas, melodias bacanas, alternando entre baladas e canções mais rapidinhas.
"Diz a lenda que um excelente e bem sucedido terceiro álbum é um passo fundamental para sedimentar a carreira de uma banda pelos próximos 20 anos. Se isso for verdade, o Coldplay já garantiu sua passagem para a história do Rock’n’Roll e talvez, daqui a 20 anos, os jovens fãs de hoje se lembrarão de X&Y com o mesmo carinho que os fãs hoje “quarentões” se lembram de War, o terceiro álbum do U2 de 1983. Que assim seja."*

Faixas:

1. "Square One"
2. "What If"
3. "White Shadows"
4. "Fix You"
5. "Talk"
6. "X&Y"
7. "Speed of Sound"
8. "A Message"
9. "Low"
10. "The Hardest Part"
11. "Swallowed In The Sea"
12. "Twisted Logic"
13. "'Til Kingdom Come" (música escondida)
Fonte:
Wikipedia, *Territótio Terra e Sobrecarga

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Blink 182


Blink-182 foi uma banda norte-americana do sul do estado da Califórnia formada em 1992 por Tom Delonge e Mark Hoppus. Junto com o Green Day e o The Offspring, são creditados por terem começado a revolução punk rock. A banda era conhecida no mundo todo por suas melodias "punk rock" que tornaram-se sucessos nas paradas musicais e pelo seu humor nas canções. A banda diferenciava-se das outras bandas de punk rock pelo conteúdo humorístico em contraste às letras de outras bandas do gênero que demonstram raiva ou conteúdo anti-político, o Blink 182 inovou no punk, trazendo a tona o estilo que não estava muito em alta. A banda era formada inicialmente por três membros: Thomas Matthew Delonge (Tom) na guitarra, Markus Allan Hoppus (Mark) no baixo e Scott Raynor (Scott) na bateria, este último só ficando até 1998, sendo substituido por Travis Barker, mantendo essa formação até o dia da separação da banda (ou hiato indefinido), em 22 de fevereiro de 2005. No momento Mark Hoppus e Travis Barker estão em um projeto musical chamado Plus 44 (ou +44), cujo álbum de estréia saiu em 14 de novembro de 2006. Seu single No It Isn't é uma canção feita por Mark para Tom, com trechos polêmicos como "vamos cortar os nossos pulsos e queimar algo bonito" e "por favor entenda, isso não é apenas um adeus, isso é um 'eu não aguento você'", explicando assim o motivo do fim do Blink 182. Tom Delonge também está em uma nova banda, Angels and Airwaves (ou AVA), cujo primeiro álbum foi lançado em 23 de maio de 2006, We Don't Need To Whisper.

Blink 182 (2003)

Bom, depois de algum tempo parece que finalmente os garotos erraram no passo com o álbum Blink 182 (ou self titled). Este álbum parece uma progressão natural do álbum aterior, o Take of Your Pants and Jacket, mas em uma direção que muitos fãs não esperavam. A banda se despede com um trabalho mais sério, mostrando o seu amadurecimento, fundindo elementos experimentalistas inspirados por mudanças em seus estilos de vida, pois todos eles haviam se tornado pais naquela época. Isso gerou pouca aceitação entre os fãs pois não havim mais aquele conteúdo humoristico que tanto os agradavam, entretanto eles ganharam mais respeito no cenário do rock. Mas não pensem que o álbum é ruim, só não agradou os fãs antigos. Com uma faixa que fez muitos gostarem da banda (incluindo eu), I Miss You, é um dos principais hits. Depois disso tudo o que vimos, presenciamos um vocalista egocêntrico, que disse não querer mais fazer músicas para garotinhas idiotas de 14 anos ouvirem. O engraçado é que foi muito estranho ver alguém que falava em transar com cachorros, dizia que queria uma garota que pudesse adestrar e achava legal um sexo oral de sua mãe falar sobre coisas mais sérias. Mas, infelizmente, todo mundo um dia muda.

Faixas:

1. "Feeling This"

2. "Obvious"
3. "I Miss You"
4. "Violence"
5. "Stockholm Syndrome"
6. "Down"
7. "The Fallen Interlude" (instrumental)
8. "Go"
9. "Asthenia"
10. "Always"
11. "Easy Target"
12. "All of This"
13. "Here's Your Letter"
14. "I'm Lost Without You"

Fonte:
Wikipedia [1] e [2], Rock Zone e Dangerous Music.


Greatest Hits (2005)

É a única coletânea de músicas da banda, e foi considerada por
muitos como um "caça-níquel" musical. Os hits se apresentam no cd de forma cronológica, finalizando o disco com duas faixas "inéditas", que são elas: Not Now - sobra de estúdio do último álbum da banda, mas que já foi lançada na versão inglesa do disco como bônus; e Another Girl, Another Planet, cover da banda The Only Ones, a qual era trilha sonora do reality show Meet the Barkers, uma espécie de "Familia MTV" gringo com Travis Barker, baterista da banda.

Faixas:

1. Carousel - (original do álbum Cheshire Cat)
2. M+M's - (original do álbum Cheshire Cat)
3. Dammit - (versão single)" (original do álbum Dude Ranch)
4. Josie - (versão single)" (original do álbum Dude Ranch)
5. What's My Age Again? - (original do álbum Enema of the State)
6. All The Small Things - (original do álbum Enema of the State)
7. Adam's Song - (original do álbum on Enema of the State)
8. Man Overboard - (original do álbum The Mark, Tom, and Travis Show: The Enema Strikes Back)
9. The Rock Show - (original do álbum Take Off Your Pants And Jacket)
10. First Date - (original do álbum Take Off Your Pants And Jacket)
11. Stay Together For The Kids - (original do álbum Take Off Your Pants And Jacket)
12. Feeling This - (original do álbum Blink-182)
13. I Miss You - (original do álbum Blink-182)
14. Down - (original do álbum Blink-182)
15. Always - (original do álbum Blink-182)
16. Not Now
17. Another Girl Another Planet

Fonte:
Wikipedia e Zona Punk.


terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Jamie Cullum


Injustamente pouco conhecido por aqui, Jamie Cullum é um cantor de Jazz contemporêneo inglês que está sendo considerado uma referência na recriação desse gênero musical. Embora seja um músico principalmente baseado no Jazz, ele é considerado um crossover de estilos, ou seja, é como uma mistura de estilos baseado num só. Por exemplo, o seu primeiro álbum é bastante Jazz enquanto que o segundo já contém um pouco da cultura Pop. Já lançou três álbuns, Pointless Nostalgic, Twentysomething e Catching Tales, este último sendo o mais 'Pop' de todos, onde faz sucesso na Europa e na Ásia. Ele começou a ser reconhecido no Brasil devido às faixas What a Difference a Day Made, trilha da novela Da Cor do Pecado, e Mind Trick, música que estava presente na trilha da novela Belíssima, posteriormente, sua música Our Day Will Come foi selecionada para a trilha de Páginas da Vida.
"Deixo-vos agora uma opinião pessoal acerca do Jamie pois tive a honra de assistir ao seu concerto no Cool Jazz Fest 2005 em Cascais: sou sincero, não costumo ir a muitos concertos mas tenho a certeza que melhor concerto que aquele não deve haver. Ele toca piano, ele faz malabarismo, ele usa o piano como tambor, ele corre, salta, manda piadas, canta músicas que não são dos álbuns dele. Basicamente, ele gosta daquilo e faz com que os outros também gostem. Eu adorei o concerto e nunca me hei-de esquecer do dia 27 de Julho de 2005."


TwentySomething (2003)

Em outubro de 2003, Jamie Cullum lança o seu terceiro álbum, TwentySomething, que foi Platina e viria a ser o nº 1 nas paradas do Reino Unido. O álbum, comparando com Catching Tales, tende para o lado do Jazz, e contém vários originais escritos por Jamie, como All At Sea, TwentySomething, e Next Year, Baby, assim como covers bastante interessantes, por exemplo, High And Dry do Radiohead, Lover, You Should’ve Come Over de Jeff Buckley ou mesmo uma música de um estilo um pouco diferente, Frontin de Pharrell Williams. O álbum de estréia com a Universal Music é uma genial mistura de famosas canções de jazz com melodias contemporâneas e baladas irresistíveis. A genialidade deste trabalho faz com que Jamie Cullum seja igualmente reverenciado pelo tradicional público de Jazz e pelo mais que exigente público adolescente. Aos VINTEPOUCOSANOS, Jamie Cullum já entendeu que é jovem bastante para não se preocupar com distinções rígidas, e velho o suficiente para perceber as infinitas possibilidades da Música.

Faixas:

1. What a Difference a Day Made

2. These Are the Days
3. Singing in the Rain
4. Twentysomething

5. But For Now
6. Old Devil Moon
7. I Could Have Danced All Night
8. Blame it on My Youth
9. I Get A Kick Out of You
10. All at Sea
11. Wind Cries Mary
12. Lover, You Should Have Come Over
13. It's About Time

14. Next Year Baby

Fonte:
Wikipedia, Coiso e LojaWWW.

Catching Tales (2005)


Catching Tales
é o terceiro e mais
recente álbum do cantor, foi produzido por Stewart Levine, o mesmo que produziu o seu CD anterior. O álbum traz canções com arranjos especiais, que misturam o pop e Jazz com uma dosagem de hip rock, eletrônico, blues e rock. A essência do disco vai além da busca por novas sonoridades, é a prova da vocação de Cullum como compositor. Das 14 canções, dez são próprias. Duas são standards da música americana e outras duas de parceiros.
"Catching Tales é a entrada, prato principal, sobremesa e cafezinho. O nome do chef, voilà, é o do britânico Jamie Cullum. Não temam azia, o jovem é bom no que faz. Talento nas mãos, seja ao piano ou escrevendo suas canções, Jamie reinventa pratos já conhecidos e introduz novidades jazzísticas fresquinhas e saborosas."*

Faixas:

1. Get Your Way

2. London Skies
3. Photograph
4. I Only Have Eyes For You
5. Nothing I Do
6. Mind Trick
7. 21st Century Kid
8. I'm Glad There Is You
9. Oh God
10. Catch The Sun
11. 7 Days To Change Your Life
12. Our Day Will Come
13. Back To The Ground
14. Fascinating Rhythm
15. My Yard

Fonte:
*Pílula Pop, Clube De Jazz, Wikipedia e Território Terra.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Foo Fighters


Vou começar o blog postando dois albuns de uma das minhas bandas preferidas, formada por Dave Grohl, que era baterista da banda grunge Nirvana, um anos após a morte de Kurt Kobain. A banda ainda é composta pelo baixista Nate Mendel, pelo baterista Taylor Hawkins, e pelo guitarrista Chris Shiflett, mantendo essa formação desde 1999.

In Your Honor (2005)

"Um álbum duplo, quase político. É o que menos se esperava do Foo Fighters, banda cuja marca são canções rápidas, enérgicas, imediatas e sem preocupação em encampar mensagens e protestos." É assim que começa a crítica de Thiago Ney, da FolhaOnline, sobre o quinto álbum da banda, que é composto por dois CDs, um de estúdio e outro acústico. As críticas sobre este álbum são variadas, muitos acham que a clara tentativa de Dave Grohl de mudar os rumos da banda foi um fracasso, outros já dizem que este álbum simplismnte não acrescenta nada de novo à banda que é conhecida por seu rock com letras grudentas, em que já chegaram a dizer que Grohl usa uma "fórmula" de sucesso em suas músicas. Mas apesar de tudo, In Your Honor é um CD roqueiro, diferente, variado e divertido. Mas, acima de tudo, é um disco legal, e pronto, com um estilo diferente, sempre surpreendendo, e o principal: com letras que grudam facilmente na cabeça.

Faixas:

CD 1 (Estúdio)
1. In Your Honor
2. No Way Back
3. Best of You
4. D.O.A.
5. Hell
6. The Last Song
7. Free Me
8. Resolve
9. The Deepest Blues Are Black
10. End Over End

CD 2 (Acústico)
1. Still
2. What If I Do?
3. Miracle
4. Another Round
5. Friend of a Friend
6. Over and Out
7. On the Mend
8. Virginia Moon (feat. Norah Jones)
9. Cold Day in the Sun
10. Razor (feat. Josh Homme do QOTSA)

Fonte:
Wikipedia, ZeroZen e DiárioDigital.

Echoes, Silence Patience and Grace (2007)

É incrível como passados 14 anos da morte de Kurt Kobain, os fantasmas de "grande baterista do Nirvana" ainda assustem Dave Grohl. Na tentativa de se livrar de vez dessa imagem, surge o ótimo álbum Echoes, Silence, Patience & Grace, o mais recente da banda, com uma faixa dedicada ao seu ex-companheiro de banda: "Let It Die". Com um hit já tocando em tudo que é lugar, "The Pretender" se destaca pela letra meio triste, pela bateria potente de Taylor Hawkins e os gritos de Dave Grohl. Outra música interessante é a instrumental “The Ballad of the Beaconsfield Miners”, que homenageia os mineiros australianos que ficaram presos por duas semanas esperarando o socorro ouvindo Foo Fighters. "Echoes, Silence, Patience and Grace serviu para mostrar um novo Foo Fighters. Uma banda que quer se renovar, mas anda meio perdida em seu projeto. As influências que tem cercado Dave musicalmente são realmente boas, e pela inteligência do front-man, um fabuloso sucessor do segundo álbum pode estar por vir."

Faixas:
1. "The Pretender"
2. "Let It Die"
3. "Erase/Replace"
4. "Long Road to Ruin"
5. "Come Alive"
6. "Stranger Things Have Happened"
7. "Cheer Up, Boys (Your Make-Up Is Running)"
8. "Summer's End"
9. "The Ballad of the Beaconsfield Miners"
10. "Statues"
11. "But, Honestly"
12. "Home"
13. "Once & For All (Demo) [iTunes Pre-Order Only]"
14. "Seda [iTunes Bonus Track]"